quarta-feira, 10 de outubro de 2007

So Help me God

Hoje vou saber o veredicto. E nem o médico sabe que deposito nas suas mãos a quase decisão. Digo quase porque para a Companhia Aérea eu vou viajar para a semana. Após envio de documentos da urgência e atestado médico comprovando a situação de baixa, foi aberta, dizem, uma situação de excepção. Bom, espero que, a ter de remarcar, não me sejam levantados obstáculos. Na verdade os motivos que me poderão levar a adiar de novo serão os mesmos que estiveram na origem do primeiro adiamento. Não me está a apetecer nada ir viajar e estar limitada nos movimentos. Uma coisa é uma pessoa viver com limitações e ter que aprender a viver com essa situação; aí tanto quanto me julgo conhecer iria tentar adaptar-me e tentar não ser impedida de fazer uma vida normal por causa das conveniências dos outros ou de embustes sociais; outra é acreditar que posso escolher uma altura que eu julgo melhor para mim. Sei que nada é eterno nem imutável nem mesmo o conceito 'o que é melhor para mim'. E ressalvando que a primeira situação seria muito muito difícil de enfrentar. Que me afaste dela até o pensamento.
Acredito que há motivos para as coisas tomarem um determinado caminho. Seja nesta obscura e aparente coincidência de no dia em que vou gozar uma parte das minhas férias, cair em casa e lesionar-me (palavra toda desportiva, casual chic, sei lá) com uma luxação no ombro; seja no facto que me aconteceu há 2 meses, no prédio: caí na sequência de ter escorregado em cima de 5 litros de detergente líquido entornados no chão de degraus - e dessa vez a única mazela foi uma joelho negro e umas calças rasgadas. Sorte, não foi?
Felizmente estas coisas não me deixaram demasiado desgostosa. Na altura deixaram-me triste mas tentei alcançar o meu lado de paz, aquela Eu que me diz que as coisas devem fluir, nada se deve forçar. Em nada. Que eu continue assim, ou melhor, que me aperfeicoe e constantemente me torne mais sábia. Mas, lá está, nada é de uma vez para sempre. Até pode ser, mas pode não ser. Haja sabedoria, bom senso e paixão. E saúde, já agora.

2 comentários:

Luis Eme disse...

Sabedoria não falta por aí...

que não falto o resto, o bom senso, e, especialmente, a saúde...

vague disse...

as palavras são, sem dúvida.
o mais difícil é fazer delas o pão nosso de cada dia, essa verdade, esse bom senso, a chama.
morrerei lutando?