terça-feira, 16 de outubro de 2007

Aquela varanda

Quase. Daqui a umas horas vou vaguear por essa terra de ninguém, o não-lugar, o aeroporto. Desde miúda me fascina o ambiente das partidas e chegadas que comecei por ver nos livros da Anita e que depois vi ao vivo, quando o aeroporto de Lisboa tinha uma espécie de varanda enorme onde qualquer pessoa podia ir ver descolar e aterrar os aviões e onde eu me comecei a deslumbrar pelas possibilidades que o partir representa.
Mais sereno e disfarçado de contemplação, o deslumbramento continua.

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